Oi pessoal, nós somos Angélica e Brenda ambas estudantes do curso de Pedagogia da UFLA. Encontramos "solo fecundo" na abordagem de ensino interacionista sociocultural, da qual Paulo Freire é o principal expoente. Logo, criamos esse Blog almejando que aqui se constitua, um espaço pedagógico, dialógico, de dicas para os professores e para compartilhar práticas educativas, experiências, sentimentos, narrativas entre outros conteúdos de cunho educacional.
Alguns bons exemplos de Redes Sociais são: o Facebook, Instagram, Twitter entre outros, que são ambientes interativos pelos quais as pessoas se comunicam, publicam fotos, pensamentos, ideais e muitas outras coisas, não possuindo limitantes geográficos ou temporais. As Redes Sociais tratam-se no contexto escolar de um assunto delicado, pois muitos professores ainda sentem-se receosos no uso dessas ferramentas. Porém, não é novidade alguma, o quanto as pessoas atualmente em seu cotidiano estão envolvidas na rede como um todo.
Desta forma podemos destacar o quanto a Rede está imbricada em nosso dia-a-dia, pari passu como as Redes sociais. Logo, torna-se relevante refletirmos sobre o uso deste recurso no âmbito escolar, pois nossos alunos a cada dia estão mais familiarizados e imersos na experiência dinâmica oportunizada por estas ferramentas.
Por isso, dando continuidade ao foco do nosso Blog de compartilhamento de experiências, iremos dividir com vocês um relato sobre o uso do Facebook, enquanto rede social na escola, trabalho intitulado "Facebook: uma ferramenta pedagógica? explorando as possibilidades educacionais da rede social" de Mariane Del Carmen da Costa Diaz e Elena Martins Ignácio. As professoras relatam sua experiência em relação ao mote e compartilham em seu trabalho informações muito relevantes sobre o uso das redes sociais, a caráter de curiosidade segue a figura abaixo presente no texto de relato das autoras:
Foram tais dados que despertaram nas professoras a vontade de pensar no uso das redes sociais na escola, enquanto ferramentas pedagógicas. Pois de acordo com as autoras:
"Logo, podemos pensar a rede social como um espaço de socialização e compartilhamento de informações e saberes, que pode ser dialogado com a escola na perspectiva de conhecer nossos alunos não só no âmbito pessoal, de interesses, mas, compreender também qual a relação dos alunos com essas informações que são, cotidianamente, compartilhadas (p. 5)".
-Mariane Del Carmen da Costa Diaz e Elena Martins Ignácio.
As autoras corroboram em seu trabalho a nossa afirmação sobre o receio e resistência em relação ao uso das redes sociais no âmbito escolar, ao explicitarem que ainda hoje muitas escolas brasileiras tem um bloqueio para as Redes Sociais, entre elas o Facebook 📵. Portanto é notório que as Redes Sociais em suma, não são entendidas como ferramentas pedagógicas. Em contrapartida, as autoras reconhecendo a presença dos discentes na rede, exploraram o uso da mesma enquanto possível ferramenta pedagógica ao criar um espaço virtual de aprendizagem no Facebook, com intuito de intensificar as discussões ocorridas em sala de aula, por meio de compartilhamento de informações e conteúdos relacionados á História e Geografia a alunos do 5º ano, como ilustrado abaixo:
Os conteúdos trabalhados no Facebook foram disponibilizados como: histórias em quadrinhos, desenhos animados, imagens, vídeos, jogos, figuras, áudios e infográficos. Tais recursos foram disponibilizados, para promover fóruns de discussão sobre tais conteúdos na página da rede social, que se estendiam pra dentro de sala de aula e vice e versa. Segundo as autoras, tratam-se de "uma oportunidade de interagir e dialogar para além dos "muros da escola" com os conhecimentos que nos circundam, que estão no nosso cotidiano (p. 9)".
Além disso o espaço no facebook foi usado para que os aprendentes compartilhassem também informações sobre os conteúdos, divulgar suas próprias produções, realizar atividades coletivas, assim como questionar e tirar dúvidas com as professoras.
Outro fim pedagógico do Facebook apontado pelas autoras é o da Formação continuada por meio da rede social, através do compartilhamento de experiências, materiais, numa estrutura muito similar a proposta de nosso Blog. Um exemplo que elas apontam é o Grupo de Facebook, chamado "Educação além das fronteiras".
Por tudo apresentado no trabalho de Mariane Del Carmen da Costa Diaz e Elena Martins Ignácio, fica evidente a potencialidade do uso do Facebook com fins pedagógicos, podendo atualmente, ser pensado como mais uma ferramenta de auxílio para professores em suas práticas pedagógicas no ensino remoto, por possibilitar a interatividade por meio da integração de diversos recursos midiáticos como imagem, vídeo, áudio, texto e hipertexto. Tais recursos podem favorecer se bem empregados o processo de aprendizagem dos alunos, por se tratar de uma ferramenta, que em suma os alunos possuem familiaridade e por está razão dominam o uso da mesma.
💬 COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS:
"Ao ler o relato deMariane Del Carmen da Costa Diaz e Elena Martins Ignácio, encontrei muitas proximidades das experiências retratadas ali e minhas vivências pessoais, pois recordei-me do meu primeiro contato com o uso do Facebook com fins pedagógicos, que foi em torno de uns 8 anos atrás por incentivo de algumas disciplinas vivenciadas na Ufla, desta forma, criamos grupos nessa rede social, para compartilharmos vivências, conteúdos, esclarecer algumas dúvidas em relação aos conteúdos com os respectivos professores, por isso o Facebook durante toda a minha graduação tornou-se extremamente significativo e relevante, pois seu uso de maneira contextualizada e dotada de uma inovação pedagógica conjunta, agregou muito ao longo do meu processo formativo! Por esta razão até hoje quando possível, busco explorar o uso pedagógico das redes sociais em sala de aula, por se tratarem de ferramentas as quais o aluno trazem um rico arcabouço de vivências para serem consideradas."
-Angélica de Souza
📖 DICA DE LEITURA:
Indicamos muito a leitura deste trabalho na íntegra - "Facebook: uma ferramenta pedagógica? explorando as possibilidades educacionais da rede social" de Mariane Del Carmen da Costa Diaz e Elena Martins Ignácio - o documento pode ser encontrado em:
Esperamos que tenham gostado do material disponibilizado. Deixe aqui nos comentários o que acharam da postagem de hoje, já usaram as Redes Sociais dentro de sala? Qual e como?
Olá Pessoal, vamos conversar um pouco sobre a Realidade Virtual?
A Realidade Virtual trata-se de uma interface tecnológica muito interessante, que pode ser uma excelente ferramenta a ser explorada nos processos de ensino-aprendizagem e podem configurar-se em determinadas situações, como uma ótima alternativa neste cenário atual (de acordo com a realidade na qual o aluno está inserido). Importante destacar que, este recurso oportuniza interações e imersões dos discentes a ambientes tridimensionais gerados por computador, podendo desta maneira oportunizar experiências de aprendizagem ricas e diversificadas.
Excelente exemplo do uso de Realidade Virtual na Educação 📝
Dando continuidade ao processo de troca de experiências almejados por esse Blog, abaixo gostaria de compartilhar esse relato de experiência, sobre o uso desse recurso no âmbito escolar, ocorrida por meio de uma parceria do Governo do Estado de São Paulo com o Google por meio do uso do aplicativo Google Expedition:
Por mais que algumas falas dos diretor do Google Education sejam equivocadas, o importante no vídeo é o sucesso perceptível do uso do recurso da realidade virtual em sala de aula, através do relato de experiência da professora Ana Paula de Ciências e Matemática que conseguiu incluir a ferramenta de maneira contextualizada ás suas aulas e, o relato dos alunos, ao apontar as oportunidades de interação únicas experienciadas por eles de forma aprofundada por meio do recurso, que em suma não ocorreriam sem o uso do mesmo. Além de tudo, o projeto possibilitou o acesso de muitos alunos que vivem em periferias a vivência com a realidade virtual, fato que para muitos não seria possível.
Logo, este vídeo nos leva a refletir sobre como seria possível a introdução deste recurso em sala de aula?Porque sabemos que a ferramenta possui um custo e que o cenário de muitas escolas brasileiras é de falta de recursos.
INDICAÇÃO:
Pensando nessa falta de recuso das instituições escolares brasileiras, compartilharemos a seguir a dica de hoje, que é um vídeo do canal One Day Code, que demonstra como é feito um óculos de papelão (com custo em torno de R$ 5,00 reais), que torna-se muito mais acessível que comprar o óculos de realidade virtual propriamente dito (as versões mais baratas custam em torno de R$ 54,90).
Molde:
Essa seria uma excelente opção para inserir essa tecnologia em espaços escolares que não possuem recursos para a compra desta ferramenta. Além disso, o aplicativo Google Expedition é gratuito e disponibiliza cerca de 800 expedições em Realidade Virtual, para serem usadas em sala de aula. Então fica aqui uma excelente dica, a ser explorada como possibilidade de inserção nas aulas, para a abordagem de diversos conteúdos, espero que tenham gostado!
Agora conte-nos aqui um pouco sobre suas experiências com Realidade Virtual, já usaram? Usariam? Relate nos comentários o que achou desta dica, ficamos felizes por essa oportunidade de diálogo.
Agora vamos dialogar sobre outro excelente recurso: a Realidade Aumentada:
A Realidade Aumentada é outra tecnologia inovadora e interativa que se difere da virtual, pois esse recurso trata-se de um ambiente real no qual são inseridos elementos e informações virtuais. A Realidade Aumentada, pode ser mais uma aliada para os professores explorarem neste cenário pandêmico, podendo ser mais acessível (não há necessidade de uso de óculos específicos), disponível em uma série de aplicativos, muito deles gratuitos e por requerer apenas a necessidade de dispor de acesso á um computador, celular ou tablet, sendo os dois últimos, os dispositivos mais acessíveis para muitos dos brasileiros, como já destacado neste Blog. Mas como já destacamos o uso de qualquer recurso tecnológico no âmbito educacional, deve ocorrer conjuntamente com a inovação pedagógica para favorecer o processo de ensino aprendizagem dos alunos, para que esse seja significativo aos discentes.
Excelente exemplo do uso de Realidade Aumentada na Educação 📝
A segunda vivência pedagógica que gostaríamos de compartilhar é um vídeo do professor Lucas Vale, que em seu canal demonstra sua experiência em explorar o recurso tecnológico de realidade aumentada em sala de aula, desta forma ele partilha conosco a ferramenta usada e como usá-la. O aplicativo usado é o Assemblr, que já possui alguns recursos disponibilizados gratuitamente, porém há a possibilidade de criação de seu próprio conteúdo em realidade aumentada para ser usado em sala de aula, como podem evidenciar abaixo:
O Assemblr é um aplicativo excelente pois gratuitamente, o professor consegue a possibilidade de criar seu conteúdo específico em realidade aumentada, podendo até mesmo ser explorado pelos alunos e construídos em interação de alunos com o professor! Cabe elucidar que atualmente muitos alunos possuem familiaridade com a realidade aumentada, desta maneira torna-se interessante, conhecer os aplicativos usados pelos alunos (alguns exemplos como: Pokemón Go, Harry Potter, Fnaf ar Special Delivery etc.) e refletir sobre a possibilidade de incluí-los e explorá-los dentro de sala de aula, pois os conhecimentos prévios dos alunos são sempre relevantes.
Portanto, fica ai então o passo a passo narrado pelo querido professor Lucas Vale! Por gentileza diga-nos se já usou ou usaria a realidade aumentada em sala de aula? Compartilhe suas experiências conosco!
Pessoal, viemos compartilhar com vocês uma primeira dica maravilhosa!
Nós sabemos que com o surgimento da pandemia, o cenário habitual do cotidiano escolar necessitou de uma grande ressignificação e adaptações para este "novo normal", desta maneira muitos professores apresentaram dificuldades e dúvidas ao se depararem com a necessidade de trabalhar com as Tecnologias Digitais, o que é normal, pois muitos não possuem familiaridade com esses recursos. Por esta razão, um material de excelência foi construído com o objetivo de auxiliar os professores no uso dessas tecnologias, por meio das metodologias ativas, trata-se de um guia prático lançado pela Editora UFLA, com autoria de Alexandre José de Carvalho Silva. A obra está disponível para download gratuito, no repositório institucional da UFLA.
Gostaram da dica? Já conheciam o material? Respondam aqui nos comentários pra gente!
📖 Deixando outra dica incrível pra vocês
Vamos compartilhar um exemplo maravilhoso apontado neste guia do Alexandre José de Carvalho Silva, que é a Gamificação que segundo o mesmo "é a utilização de elementos ou estratégias de jogos como atividades no processo de ensino aprendizagem" (p.57).
Antes de mais nada é importante dizer que antes de abordar o jogo digital no âmbito escolar, torna-se interessante que se entenda a complexidade do fenômeno do Jogo, desta forma deixarei algumas dicas de leitura de clássicos, para aqueles que se interessam pelo assunto.
A leitura desta três obras é extremamente relevante para ampliação da perspectiva da importância do jogo e para pensá-lo de maneira crítica dentro do contexto escolar.
Jogos digitais Educacionais 🕹️
Retornando aos jogos digitais, que são softwares de entretenimento, que estão no cotidiano de muitos alunos e por esta razão podem ser muito atrativos ao serem usados em sala de aula. Cabe destacar que, existe a necessidade desses jogos dialogarem de maneira coerente com os conteúdos trabalhados, para que não seja incluso de maneira descontextualizada.
Por tudo isso, o excelente exemplo presente no guia é um site de jogos relacionados a uma área de nosso interesse, por se constituir como um momento relevante na trajetória educacional de todo o discente, que é a alfabetização. O nome do site é Escola Games, que possui diversos jogos sobre a alfabetização, distribuídos em três níveis de dificuldade, podendo desta forma, ainda mais neste cenário pandêmico, constituir-se com uma excelente alternativa e instrumento para os professores durante esta etapa escolar, o site está disponível em: www.escolagames.com.br.
Um jogo que chamou muito nossa atenção que deixaremos de exemplo ilustrado, (pois uma de nós trabalha em um projeto de alfabetização com a professora Francine), que pode ser usado como uma excelente ferramenta de apoio como atividade durante o processo de alfabetização de alunos é o jogo "Forma Palavras", que a caráter de ilustração segue abaixo:
Porém, o site apresenta diversas opções que podem se enquadrar á especificidade dos alunos e referente a outros diversos conteúdos presentes no âmbito escolar, por isso professor fique a vontade para explorar as tantas possibilidades pedagógicas presentes nesse recurso digital.
Essas são algumas possibilidades a serem utilizadas dentro de sala de aula, mas existem muitos outros jogos para serem explorados, por favor comente aqui se gostou da dica, se tem facilidade no uso de jogos como recurso pedagógico, divida conosco um pouco de suas experiências é sempre bom conhecer um pouco melhor todos vocês!
Para aqueles que possuem interesse em criar sua própria versão de jogos educativos, em prol de uma construção conjunta em diálogo entre professor e alunos, possibilitando assim durante este processo, que a interface e objetivos dos jogos se adaptem ás sugestões e especificidades dos discentes. Deixo aqui a indicação de um vídeo sensacional disponibilizado no canal da professora Pri Geo, que compartilha conosco sua experiência em criação de jogos, espero que gostem!
Nós
entendemos por aprendizagem vicária, o aprender com a experiência do outro,
observando comportamentos do outro. Logo, podemos destacar a relevância deste
processo na construção de nossa Identidade docente. Quem ai não aprendeu algo
ao interagir ou observar o outro? Seja um amigo, um familiar e até o comportamento de nossos
próprios professores? Por isso achamos de suma relevância o compartilhamento
de experiências, por tratar-se de uma oportunidade também de aprendizagem.
Desta
forma dando continuidade a dicas relacionadas às tecnologias digitais, tão
comentadas e usadas neste ano, iremos compartilhar com vocês uma dissertação de
mestrado, realizada por Juliana Ferreira Blandino e apresentada ao Programa de
Pós-graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciência e Letras -
Unesp/Araraquara. Trabalho intitulado de "O uso de objetos de aprendizagem
como recurso de apoio ás dificuldades na Alfabetização", no qual a autora
relata sua experiência ao utilizar os objetos de aprendizagem em sala de aula,
podendo assim aprendermos um pouco sobre o mote, por meio da vivência decorrida
da pesquisa desta autora.
Mas o que seriam estes objetos de aprendizagem (OAs)?
a norma do IEEE, “um objeto de aprendizagem é
definido como qualquer entidade, digital ou não, que possa ser usada
para aprendizagem, educação ou treinamento”.
Logo,
a autora investigou se os objetos de aprendizagem contribuíam no processo de
ensino aprendizagem, para que o mesmo fosse mais contextualizado, lúdico e
interativo e sua influência em relação aos alunos com dificuldades no processo
de alfabetização. No trabalho da autora existem diversos exemplos de OAs, que
foram aplicados na execução da pesquisa, após análise dos dados foi evidenciado
que tratou-se de uma experiência muito positiva, pois os alunos progrediram de
forma significativa em seu processo de Alfabetização.
Exemplo de Objeto de Aprendizagem
Entre
todos os OAs selecionados pela pesquisadora, escolhemos um muito interessante
para ilustrarmos aqui em nosso Blog, o"Aprendendo
o Alfabeto", disponível gratuitamente no Google
Play, configura-se como um OA de fácil acesso podendo ser baixado em celulares
e tablets que normalmente são dispositivos de fácil acesso para grande parte da
população, o que facilitaria seu uso em nosso cenário atual, no qual as aulas ocorrem remotamente.
A Juliana Ferreira Blandino constrói
uma ficha de avaliação para cada OA que ela utilizou em sua pesquisa, essas
fichas auxiliam muito na compreensão de cada um desses objetos, a título de
curiosidade, abaixo segue parte da ficha de "Aprendendo o Alfabeto":
Esse OA "Aprendendo o Alfabeto", constitui-se como um excelente recurso no processo de alfabetização, ainda mais quando direcionados aos alunos que apresentam dificuldades. Juliana apontou que "neste exercício os alunos utilizaram bastante o recurso da voz
para identificar o nome das letras. Provando a eficácia da
atividade com relação à parte sonora, pois os alunos não
queriam apenas estourar os balões e passar para outra letra, mas
eles desejavam saber o nome de cada letra" (p.49). Além disso, outros OAs são usados pela autora e poderão também ser explorados em sala de aula, com base no contexto, especificidade dos alunos e objetivos a serem alcançados, como:
Alfabeto melado
ABCDário
Learning
Memória para as crianças
Letras e formação de palavras
📖 DICA DE LEITURA:
Recomendamos a todos a leitura na íntegra desse excelente material, que relata uma experiência pedagógica tão rica, a versão completa do material está disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/141484.
💬 COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS:
"Gostaria de compartilhar com todos a minha primeira experiência de construção de um OA, foi a muitos anos atrás e a temática abordada foi sobre sexualidade, gênero e principalmente o machismo. O OA foi construído como requisito avaliativo de uma das disciplinas que cursei na Ufla e posteriormente usado em sala de aula, propiciando discussões com os discentes nas aulas do PIBID. Trata-se de uma tentativa de narrar uma animação com a ajuda de meus colegas, assim como ao final do vídeo ressaltar algumas questões sobre gênero e machismo, este material poderia depois posteriormente continuar a ser usado com outras turmas, porém como poderão evidenciar, trata-se de uma material muito simples, que foi criado a seis anos atrás, esta primeira tentativa foi muito interessante e relevante em meu processo formativo. Vale destacar que, os OAs podem ser também materiais impressos, vídeos, animações entre outros, podendo estas unidades de ensino serem reutilizadas posteriormente."
"Fico muito feliz de poder compartilhar este material com vocês, apesar da simplicidade e da edição não ser das melhores, pois foi um dos momentos que me desafiei durante a minha primeira graduação! Fica aqui minha gratidão a todos os meus colegas que participaram da construção deste material (Wellington, Paula, Samara e Guilherme)!"
- Angélica de Souza
Agora divida conosco, suas experiências com OAs, podendo ser digitais ou não, compartilhe conosco o que achou desta pesquisa, do exemplo que selecionamos (Aprendendo o Alfabeto e os demais OAs), já usaram ou usariam em sala? Ficamos felizes ao conhecer um pouco das vivências e opiniões de vocês, além da possibilidade de dialogarmos sobre as práticas pedagógicas compartilhadas.
Meu nome é Brenda Pacheco, tenho 21 anos, sou residente da cidade de Itumirim-MG. Estou cursando o terceiro período de Pedagogia pela Universidade Federal de Lavras. Neste ano, dentro da universidade e do Departamento de Educação (DED), iniciei minha participação ao Núcleo de Estudos em Linguagens, Leitura e Escrita (NELLE), direcionado pela professora dra. Ilsa Goulart. No mês de julho, ingressei ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), dependente da plataforma CAPES de educação e da Pró-reitoria de Graduação da UFLA, o qual inicia as atividades neste mês de novembro.
Olá, como vocês estão? Meu nome é Angélica de Souza, tenho 25 anos e moro na cidade de Boa Esperança-MG. Sou formada em Educação Física pela Universidade Federal de Lavras (2016) e dentro dessa graduação participei do Programa Institucional de Bolsas à Iniciação Científica (PIBIC) vinculado a CNPq nos anos de 2013 e 2014. Em seguida, nos anos de 2014 a 2016, fiz parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), que possui vínculo a CAPES e a Pró-reitoria de Graduação da universidade. No momento, curso Pedagogia e o Mestrado Profissional em Educação, ambos pela UFLA, participo do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Formação Docente e Educação Física (GEFORDEF) e também do Programa Institucional de Bolsas para a Licenciaturas (PIBLIC).
Conte-nos um pouco sobre você nos comentários abaixo, vamos adorar saber de suas experiências.
De princípio torna-se importante elucidarmos de
forma breve, esta perspectiva epistemológica, do interacionismo, segundo a qual
o conhecimento nasce e decorre a partir da relação entre sujeito e objeto,
parte da premissa que o sujeito se constrói. O conhecimento nasce da interação
sujeito e objeto, e desta relação se constrói o sujeito social e epistêmico.
Quem seria Paulo Freire?
Parece uma pergunta desnecessária, no entanto
torna-se relevante destacá-lo uma vez que suas obras embasarão muitas das
postagem que aqui serão realizadas. Este pernambucano, um dos principais
expoentes da abordagem de ensino interacionista sociocultural, célebre educador
brasileiro, defensor da educação em prol da conscientização, libertação e
esperança. Autor de inúmeros livros relacionados à educação pautados num olhar
extremamente humano. Na acepção de Paulo
Freire a dialogicidade é uma necessidade existencial, pois o diálogo é uma
relação horizontal, o encontro dos homens para ser mais, mediatizados pelo
mundo, para designá-lo. A dialogicidade seria o caminho no qual os homens
encontram seu significado, por meio da reflexão e a ação indissociáveis
(práxis). O diálogo na prática pedagógica é essencial, porque sem ele, não há
comunicação e sem esta não há educação verdadeira, sendo assim o primeiro passo
para a educação como prática da liberdade, seria o diálogo, como possibilidade
de desenvolvimento de uma consciência crítica da realidade. Nesse Blog almejamos
um diálogo com os professores, como um espaço de partilha entre os mesmos de dicas, sentimentos e experiências, para que na construção de sua identidade
profissional, não sintam-se sozinhos ou abandonados e que sintam-se aqui
confortáveis para dialogar.
"O educador não é um ser
invulnerável. É tão gente, tão sentimento e emoção quanto o educando." -
Paulo Freire
Compartilhe conosco por meio dos comentários, um pouco sobre sua visão, conhecimentos, críticas e vivências relacionadas ás perspectivas pedagógicas de Paulo Freire, ficaremos felizes com a possibilidade de dialogarmos sobre esse educador, considerado por muitos o patrono da educação brasileira.